terça-feira, 27 de abril de 2010

I Made A Decision.

Final de semana passado foi especial Guy Ritchie. Assisti RocknRolla e vi pela 15° Snatch Porcos e Diamante - filme que nunca canso de ver.

Juntando esses dois filmes e Sherlock Holmes, no final a gente tem praticamente um filme só, mas ainda sim é tudo MUITO BOM!
Edição impecável, direção e fotografia... eu, através do meu olhar leigo, gosto muito desses três filmes, não sei qual é a opinião desses que curtem um "filme cabeça" ou que se dizem experts em cinema -mas também, nunca me importei muito com o que eles falam, acho todos uns chatos.

Eu gosto e ponto final.

Vendo filmes assim, aquele documentário The Drifter entre outras coisas e fico pensando quando vai chegar a minha vez de fazer uma coisa tão bem feita!

Hoje foi a entrega do "Apoena" e feita a versão finalizada, vejo o quanto eu queria ter feito mais pelo programa, vejo o quanto eu errei em detalhes pequenos, mas que se eu não estivesse com a cabeça tão a mil, tão preocupada e puta da vida, não teria errado. Não quero e nem gosto de transferir a culpa para outras pessoas ou tentar justificar meu erros. Aconteceu e pronto. MOVE ON. Mas depois de entregar o trabalho, eu me senti mal, me senti sozinha... mais uma vez me senti no lugar errado e principalmente com as pessoas erradas.

Eu sei que não deveria me sentir assim, como escrevi no outro dia, seguir meus instintos ou eceitar as coisas, mesmo sabendo que isso pode de uma forma ou de outra me prejudicar?
Acabei seguindo meus instintos e foda-se.

O Resultado final é esse:

http://www.youtube.com/watch?v=re4kHY983o0

Eu sei que tem muita coisa que poderia ser mudada, mas acho que estou no caminho certo.
E espero que mais pra frente, eu veja que peitar tanta gente, dizer tantos "nãos" tenham valido a pena.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"AS MELHORES COISAS DO MUNDO"


Saindo da FAAP, eu e meu querido amigo resolvemos pegar um cineminha... algo bem light.
A intenção era começar beeem relax o pequeno feriado que estava chegando.
Nem pegamos o carro, subimos e descemos as ladeiras de Higienópolis, nos escondendo do Sol que estava castigando - confesso que no meio do caminho pintou um arrependimento, mas durou pouco... a arquietetura e o verde do bairro nos faz perceber uma São Paulo diferente, longe do preconceito e da fama de "cidade cinza".

A sessão Coca-Cola começava 2 e pouquinho da tarde e quando entramos na sala já estava tudo escuro... Depois de milhares de propagandas, trailers e animações para desligarmos o telefone ("Isto sim é cinemark") o filme começou.

Juro que entrei naquela sessão com a intenção de relaxar, de não pensar em nada... Meu namorado adora ir ao cinema, mas nunca para ver os filmes que eu quero, por isso nem esperei que ele fosse comigo, ainda mais se eu falasse que era um filme com o Fiuk, protagonista da Malhação.
Mas o filme foi enchendo meus olhos e o meu coração... as imagens saturadas, os diálogos tão bem escritos, a fotografia muito bem pensada... e os conflitos... Há muito tempo que a adolescência não era tratada de uma forma honesta e séria.

Na minha época, quando estava entrando na adolescência, não existia nenhum filme ou seriado na TV que nos retratassem do jeito que éramos.
Quando era mais nova, assistia precocemente "Confissões de Adolescemte" e eu amava, não esperava a hora de viver tudo aquilo e venerava minha irmã por já estar vivendo... Mas quando chegou a minha vez... onde eu estava sendo retratada?

E hoje, vejo minha prima de 14 anos e não a entendo. Não sei se eu amadureci meus proconceitos muito rápido ou se são elas que estão cada vez mais "adultas" por fora e "infantis" por dentro.
Há pouco tempo atrás, disse que não aguentava mais essas menininhas de 14 anos fingindo ser alguma coisa...
Elas brincam de ser gente grande, querem viver e se vestir como gente grande, mas não aguentam o tranco, o que é natural, já que tem muita "Gente Grande" que também não aguenta. Mas ainda assim, fica tudo um pouco patético, sei lá... Mas acho que mesmo com 23 anos (e nesse texto, acho 23 anos muito pouco) eu já as vejo com os olhos de 40 anos, não as levo a sério. Grande erro...

Saímos do filme com a luz do fim da tarde... O tempo estava uma delícia, quente com ventinho... Andávamos pelo bairro alucinados com o que tinhamos visto... tudo aquilo mexeu muito com a gente. O lado universitário ficou impressionado com a fotografia, a edição, a arte, direção... toda parte técnica. Mas por outro lado, o lado adolescente que tá com medo de virar adulto de vez, ficou mexido com a história, com os sentimentos. Esse lado, pela primeira vez em 6 anos, sentiu saudade do tempo da escola.

Peguei meu carro e tentei ir embora... Não consegui até hoje.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Problema. Conta até 10. Resolve o problema.

Tenho me esforçado ao máximo para seguir essa fórmula, credite.

Mas as vezes fica complicado porque fico dividida entre fazer o que tenho vontade ou manter a diplomacia.
Me impor ou me anular - mesmo sabendo que isso pode me prejudicar, de uma forma ou de outra.
Na verdade, acho que ainda não aprendi direito a lidar com essas situações, porque isso é o tipo de coisa que ainda me desgasta e me chateia. Na verdade, é impossível resolver problemas sem se preocupar.

Mas estou de saco cheio de buscar culpados, apontar defeitos, ouvir desculpas... puta papinho manjado. A gente tem mais é que tocar o projeto pra frente e melhorar o que estiver ruim, mesmo quando tudo o que você mais quer é tocar o foda-se mesmo. hehehe.
E quer saber? Isso sim é uma postura profissional, e na faculdade, é a época que a gente deve aprender a ter essa postura, e no final é uma das coisas que vão te diferenciar dos outros. O que adianta fazer o melhor curso da america latina, se a sua postura não corresponde com o lugar que você frequenta e as informações que você recebe?

O que tem tirado meu sono nos últimos meses, é o programa "APOENA".
A idéia era simples: Mostrar que um grupo de amigos pode ajudar o meio ambiente e se divertir ao mesmo tempo.
Tive essa idéia depois que vi um trechinho do documentário "The Drifter", e depois que o vi por inteiro, me apaixonei.
Me apaixonei pelas cores, pelas músicas, pelas fotografias tiradas ao longo do documentário e é claro, pela fotografia do doc.
Resolvi usar a mesma linguagem - mas numa escala beeem menor, claro!
O processo está sendo loongo e trabalhoso, mais até do que deveria.

Uma prévia do programa. Em breve posto a versão finalizada.

E amanhã tem mais: Problema. Conta até 10, Resolve o problema.


domingo, 18 de abril de 2010

Domingo.



Faz tempo que não passo por aqui. E faz tempo também que estou com vontade de passar. Mas faz tempo que eu não tenho tempo.

Domingo é sempre um marasmo bom.. mesmo quando o meu time está perdendo e eu tenho uma cidade torcendo contra. Tudo bem. Só nós somos TRI!
Tirei o dia pra ficar quietinha, na minha. Sentada no sofá, lendo minha revista (TPM) e pensando.

Essa semana fiz 23 anos e acho que mais do que nunca, entrei um processo de amadurecimento. De um tempo pra cá, consigo perceber todas as fases que tenho passado e acho isso ótimo, pois tomo consciência da minha consciência. Acredito que esse seja um processo de evolução, né?

Não que esses processos tenham sido fáceis... Como ja dizia o Capitão Nascimento: "Quem disse que a vida é fácil?" (Aliás, fica a dica da bela entrevista do Wagner Moura para as Páginas Vermelhas da TPM desse mês).

Já chorei muito, já fiquei muito brava, já fiquei muito satisfeita comigo mesma, já me senti "muito" em tudo. Afinal de contas, que tipo de ariana eu seria, se não fosse "muito" e "tudo" ao mesmo tempo?

Hoje, tudo que eu mais queria no mundo, era sentar num café com a minha irmã/amiga/confidente/amada, Alice e perguntar pra ela suas impressões da vida.

Nossas máquinas fotográficas estariam sobre a mesa, esperando aparecer uma cena bonita, um reflexo interessante, um momento que fosse estático por natureza, para finalmente: Click!
O tempo estaria agradável.. um solzinho gostoso de final de tarde e na sombra, um friozinho que faz a gente correr pro sol. Ela me falaria algumas coisas do que tem vivido, citaria Nietzsche. Conversas intensas, seguidas de silêncios mais intensos ainda... uma olhando para cada lugar... daquelas vezes que a gente olha para um ponto e tem preguiça de sair daquele lugar. Mas ainda assim não seria constrangedor.
Que saudades dos meus 16 anos.

Não sinto mais que a minha vida esteja caminhando no piloto automático. Acho sim, que as coisas poderiam ser melhores - as coisas sempre podem ser melhores. Fica registrado aqui, a minha sindrome de Tântalo.
Há pouco tempo atrás, comentei com uma amiga, que sentia um pouco de inveja das meninas que ainda estão aqui em Santos. Todas de saltão, maquiadas... lindas, naquela futilidade invejável, naquele tédio santista que e tão simples e despreocupado que elas inventam fofoca para ter com o que se preocupar. A ignorância é uma delícia... é um pote de nutela numa tarde de "Sessão da tarde".
É lindo de se ver... chega até a ser admirável a capicidade que elas têm de se alienar de tudo.
Mas nunca foi isso que eu quis pra mim, fui treinada e alimentada para outras coisas.
Sinto que as coisas estão mudando... tenho consciência que o passo é grande.
Que venha.